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  • Foto do escritorRogério Bombonatti

Fluxo de Caixa: Sua importância na saúde do negócio

Atualizado: 9 de abr. de 2021

Provavelmente você já escutou a expressão “fechar o caixa”, uma tarefa que faz parte do dia a dia de muitos empreendedores e empresários brasileiros. Essa é a tarefa que cuida do dinheiro que entra e que sai na rotina de uma empresa, um controle essencial para a saúde do negócio. Aprender a controlar esse fluxo de transações financeiras é uma das formas de descobrir se a empresa está crescendo ou não! Saiba mais neste artigo.

Elaboração do fluxo de caixa
Fluxo de Caixa

Primeiro, o que é Fluxo de Caixa?


O fluxo de caixa é uma ferramenta que permite registrar todas as transações financeiras do negócio em um determinado período, podendo ser diário, semanal, mensal, e assim por diante. Seu objetivo é apurar e projetar o saldo disponível (positivo ou negativo) na premissa de que sempre exista capital de giro na empresa.


Por isso a relevância de registar todos os recebimentos (vendas) e pagamentos (compras, gastos e despesas), sejam eles à vista ou a prazo, todos eles devem constar no registro. O fluxo de caixa pode ser elaborado em planilhas ou através de sistemas de gestão, ferramentas fundamentais para otimizar este controle e as tomadas de decisão.


E o controle deste Capital de Giro?


O controle deve ser efetuado no próprio fluxo de caixa. Por definição, o capital de giro são todos os recursos financeiros que a empresa tem para honrar com seus compromissos operacionais e fazer novos investimentos. Ou seja, uma forma, por meio de uma gestão eficiente de fluxo de caixa, estar com a saúde financeira em dia.


É basicamente o dinheiro necessário para manter o negócio e garantir a continuidade da empresa. Muito comum também utilizar o capital de giro como uma espécie de reserva emergencial, inclusive, com a pandemia do Covid-19 a sua importância ficou ainda mais evidente no mercado.


Fluxo de Caixa Projetado


Seu nome já diz, é a projeção dos registros lançados no fluxo de caixa. Possui como objetivo planejar as decisões futuras do negócio baseadas nos resultados financeiros. Através do fluxo de caixa projetado, podemos:


- Verificar a capacidade que a empresa tem de se autofinanciar;

- Descobrir a real necessidade do capital de giro para determinado período;

- Demonstrar o quanto a empresa depende do capital de terceiros;

- Estimar investimentos para expandir o negócio.


Desta forma, é possível sair de uma análise atual para um cenário futuro da empresa. Quando confrontamos os dois fluxos de caixa conseguimos identificar e analisar as potenciais variações.


Portanto, ao projetar o fluxo de caixa para os próximos meses das vendas, compras e ou produção, é possível demonstrar o comportamento futuro das operações juntamente com as posições (carteiras) das contas a pagar, contas a receber, contas bancárias e caixa. Assim, haverá uma sobreposição no fluxo de caixa com valores já realizados a pagar e a receber juntamente com as projeções futuras, apresentando uma tendência financeira dos saldos líquidos de caixa através das projeções econômicas.


As projeções econômicas que nos referimos possuem como base o Demonstrativo do Resultado do Exercício – DRE, cuja sua composição é:



Já os valores a serem projetados no fluxo de caixa são consequências das incidências dos prazos praticados destas operações. Identificam-se os prazos e formas de recebimentos e pagamentos que são realizadas a cada transação no dia a dia do negócio, deve ser apurada a média ponderada com o valor total das transações.


Exemplo:

Da mesma maneira que se faz com a distribuição de recebimentos, deve ser feita com os pagamentos de fornecedores.


Mas por que quanto mais eu vendo, mais endividado eu fico?


Este é um questionamento que boa parte dos empresários faz ao se deparar com a falta de dinheiro no caixa, mesmo que os níveis de vendas aumentem.


Através das operações de comprar, produzir, estocar e vender identifica-se a necessidade do capital de giro. Com o nosso método – MAREF – é possível projetar o fluxo de caixa em até 12 meses e calcular o capital de giro por produto ou por categoria de produtos, de acordo com as composições de prazos em dias obtidos junto aos fornecedores, dias em estoque e prazos concedidos nas vendas aos clientes.


Dependendo dos resultados dessas composições, os produtos podem ser considerados tomadores de caixa (paga-se antes de receber) ou geradores de caixa (recebe antes para depois pagar). Os produtos tomadores de caixa são responsáveis por este reflexo direto na percepção de quanto mais vendo, mais endividado fico, porque sempre vai demandar mais recursos financeiros através de aporte dos sócios ou captar recursos junto a terceiros, para dar continuidade nas operações dos negócios.


Também destas combinações de dias e valores de compra, estoque e venda, identificaremos a necessidade do valor do capital de giro do seu negócio, cujo saldo financeiro deve ser mantido. Devem ser levadas em consideração as variações dos volumes das vendas e dos preços, tanto de compra como o de venda, que irão impactar os níveis de recursos financeiros necessários no período.


Nós, da Bombonatti Consultoria Empresarial, sabemos que um fluxo de caixa eficaz é muito importante para o empresário na hora de uma tomada de decisão. Esperamos ter ajudado você de alguma forma através deste artigo, porque acreditamos que compartilhar é crescer, e crescer é compartilhar.


Ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário que um de nós a esclarecemos. E para saber mais sobre o nosso método, basta acessar – http://bconsultoria.adm.br/maref – talvez ele seja o que falta para você lucrar mais com seu negócio!



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